O mercado da construção civil não é fácil. Em todos os segmentos do setor a competição é elevada e a pressão por custos sempre está presente. Isso não é diferente para prestadores de serviços, principalmente empreiteiros.
A pressão por custo sobre esse tipo de serviço é muito elevada. As construtoras estão sempre exigindo que os empreiteiros baixem cada vez mais os valores que cobram pelos serviços. Para o empreiteiro, por outro lado, os custos e dificuldades apenas aumentam - dificuldade de contratação de mão de obra especializada e alta informalidade afetam muito os seus custos.
A dificuldade em contratar mão de obra é um dos principais problemas da construção civil mundial, e a tendência é que o problema só piore. Nos Estados Unidos, até 2030, é esperado que 40% da mão de obra ativa na construção civil pare de trabalhar e a taxa de renovação de profissionais não vai suprir essa falta de pessoas. Logo, teremos que produzir mais com menos gente.
Então como se diferenciar no mercado e ganhar mais?
Na visão da uBeton, o melhor modelo de diferenciação é o empreiteiro ter expertise em métodos mais inovadores e eficientes. Produzir mais com menos, ou produzir o mesmo gastando menos. Para atingir isso, não basta fazer o mesmo processo de sempre e esperar resultado, é necessário inovar!
Para aqueles que prestam serviços em grandes obras, qualquer melhoria na produtividade vai impactar muito no resultado final. Pensando em uma obra com 10000 m² de paredes para pintar. Em um método “antigo” quantos pintores e ajudantes você vai precisar para lixar, preparar a superfície e pintar? E se usar equipamentos que ajudem no processo, como lixadeiras à bateria e sistemas de pintura airless? O aumento da produtividade por pedreiro faz com que você consiga entregar a obra em um prazo menor, portanto recebe o dinheiro pelo serviço antes. Ou, mesmo que execute no mesmo prazo planejado, consegue fazer o serviço com menos mão de obra - o que para os dias de hoje é muito bom, pois a carência por profissionais na construção é cada vez maior.
Usando um exemplo mais próximo da uBeton, quero simular aqui como você pode cobrar menos que seus concorrentes, ganhar mais dinheiro e ainda necessitar de uma quantidade menor de pessoas quando usa a massa polimérica para assentamento em contrapartida com a massa convencional.
Cobre menos e ganhe mais!
Vamos estudar um exemplo:
Premissas:
Obra com 2100 m² de alvenaria
Prazo para execução: 1 mês
Dias de trabalho no mês: 22 dias úteis
Produtividade média por pedreiro no método convencional: 15 m² de alvenaria / dia
Número de serventes por pedreiro: 2 serventes a cada 3 pedreiros
Considerando essas informações, para executar o serviço proposto, são necessários no mínimo 7 pedreiros e consequentemente 5 serventes. Dados os valores médios pagos para pedreiros (R$15,00/m² de alvenaria) e serventes (R$100,00 por diária) em grandes cidades no Brasil, o custo só com mão de obra, fica em R$45650,00.
Neste cenário estamos trabalhando com 12 funcionários no total, e contando com uma produção constante e sem problemas. Além disso, desconsiderei custos com ferramentas, betoneiras, carrinhos, entre outros.
Para as contas fecharem, um valor a ser cobrado do cliente seria de R$45,00/m² de parede. Isso daria um faturamento de R$94500,00 (R$45/m² * 2100 m² = R$94500,00). Retirando os custos da mão de obra, sobra R$48850,00 que devem ser usados para pagar despesas administrativas, despesas do escritório, reserva de emergência, impostos…
Por outro lado, usando a massa polimérica da uBeton no processo temos um cenário diferente:
Produtividade média por pedreiro usando massa polimérica: 30 m² de alvenaria / dia
Número de serventes por pedreiro: 1 serventes a cada 2 pedreiros
Com a massa polimérica, a produtividade por pedreiro fica em média 35 m² de alvenaria por dia. E como não tem a necessidade de misturar argamassa constantemente e nem ficar transportando de um lado para o outro, é possível trabalhar com apenas 1 servente para atender 2 pedreiros.
Logo, pegando o mesmo cenário de obra exposto anteriormente. Para fazer os 1000 m² de alvenaria em 22 dias são necessários apenas 3 pedreiros e 2 serventes - 5 funcionários no total.
Como a produtividade do pedreiro aumenta, ele consegue produzir mais por mês e assim você pode reduzir o valor que paga por m² para ele. E mesmo assim, ele irá ganhar mais:
Com massa convencional:
Qtde dias mês: 22
Produção/pedreiro/dia: 15,00 m²
Produção/pedreiro/mês: 330,00 m²
Salário pedreiro/m²: R$ 15,00 /m²
Salário mensal/pedreiro: R$ 4.950,00
Com massa uBeton
Qtde dias mês: 22
Produção/pedreiro/dia: 11,00 m²
Produção/pedreiro/mês: 770,00 m²
Salário pedreiro/m²: R$ 11,00 /m²
Salário mensal/pedreiro: R$ 8.470,00 - mesmo pagando menos por m² o pedreiro ganha mais!
Além disso, para você ser mais competitivo no mercado, você consegue cobrar um valor menor por m² para os clientes. Se cobrar, por exemplo, R$40,50/m², retirando os custos de mão de obra, sobraria no final do mês R$55.240,00 - 13% a mais do que no cenário com a massa convencional.
Ou seja, neste cenário usando a massa polimérica:
Trabalha com uma equipe menor, o que facilita a gestão e diminui os custos
Se manter o mesmo tamanho de equipe, pode entregar antes o serviço e já iniciar outro trabalho - mais faturamento no mesmo período
Consegue cobrar menos do cliente, tornando sua empresa mais competitiva no mercado!
Se quiser fazer mais simulações e entender melhor como isso pode aplicar para a sua empreiteira, acesse a planilha que desenvolvemos onde você consegue simular esses valores e ver como pode ganhar mais dinheiro com a sua empresa.
No mais, espero que tenham gostado e que o conceito tenha feito sentido:
"Quanto maior a produtividade da mão de obra maior será o faturamento! "
Isso se aplica também quando analisamos custos de novas máquinas e equipamentos para auxiliar a obra - só pensar no impacto que teve com o surgimento da betoneira.
Qualquer coisa que precisar, fico à disposição!
Autor:
Fernando Casavechia Teixeira
Especialista em Lean Manufacturing pela PUCPR
Diretor Comercial na Ubeton
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